A fruta, de origem asiática, é considerada uma das mais saborosas do mundo e tem o gosto parecido com o da jabuticaba.
Em Una, no sul da Bahia, vivem 12 produtores rurais descendentes de japoneses, que são responsáveis por 80% da produção de mangostim de todo o estado.
A fruta, que já chegou a alcançar preços de R$ 7 a unidade, hoje chega a ser vendida na região sul a R$ 5 o quilo.
O mangustanzeiro demora de 10 a 12 anos para produzir. A colheita é feita com cuidado em uma espécie de coador. Grande parte da produção da Bahia abastece o estado de São Paulo, onde cada caixa com nove a 16 frutas chega a ser vendida a R$ 30 dependendo da safra.
De casca grossa e roxa, quase negra, o mangostin (ou mangostão, como também ficou conhecido) tem gomos brancos e suculentos com aspecto similar ao da polpa da lichia, fruta exótica já assimilada pelo consumidor brasileiro, e costumam ser apreciados ao natural.
Diz a lenda que a rainha Vitória (1819-1901), da Inglaterra, teria considerado o mangostim a fruta mais saborosa do mundo, o que lhe valeu a alcunha de "rainha das frutas".
Da mesma família do bacuri, o mangostin possui um sabor único, mais doce do que ácido.
Ao verificar os componentes nutricionais e antioxidantes da fruta, uma pesquisa realizada na Esalq no início do ano concluiu que ela é muito rica em agentes fenólicos, substâncias altamente antioxidantes, que impedem a oxidação do colesterol "ruim".
Nos Estados Unidos, o mangostin já entra na composição de suplementos dietéticos.